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Fórum Estadual do Leite discutiu sobre a exportação, qualidade produtiva e a oscilação de mercado

Os temas que envolvem a cadeia produtiva do leite foram abordados no 7 Fórum Estadual do Leite, realizado nesta quarta-feira (16), no auditório central do parque da Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque. A abertura contou com a presença do vice-presidente da Cotrijal, Jairo Kohlrausch, que reafirmou a crença de que a atividade leiteira é de grande renda para toda e qualquer propriedade. "Adotando uma tecnologia, com bom manejo e dedicação a atividade pode ter uma renda de até quatro vezes mais que a do plantio de soja." Isso pode se confirmar ainda mais nos próximos anos, com base no que o coordenador do debate e presidente da CCGL, Caio Vianna, disse, que o RS se coloca hoje como uma das regiões mais promissoras para a atividade leiteira e, que o leite ainda vai ocupar um espaço muito importante na economia do RS. A situação atual e as perspectivas para o mercado de lácteos, abordada por Marcelo de Carvalho, da Milkpoint, mostra que a produção leiteira no Brasil ainda é voltada para o consumo interno, e que o mercado internacional de lácteos é baixo, gira entre 5% a 7%. Um dos motivos é pela situação do país não estar muito bem definida, se pretende exportar ou se vai continuar produzindo para a demanda interna. Segundo Wagner Beskow, pesquisador da CCGL, um dos problemas, se o país não conseguir exportar a produção de leite excedente, é que somente a demanda interna não conseguirá dar conta de toda a produção. De acordo com Marcelo Carvalho, os desafios para a exportação também podem ser definidos nos custos em dólar, no acesso ao mercado e na qualidade do leite. Jorge Rodrigues da Farsul, enfatizou dizendo que "produzimos 60% do que consumimos então é preciso exportar."