Abertura da Expodireto destaca ações para o agronegócio
09/03/2015
noticias
A abertura oficial da 16 edição da Expodireto Cotrijal, nesta segunda-feira (9), em Não-Me-Toque, não fugiu à regra dos últimos anos. Mais uma vez contou com o prestígio de inúmeras lideranças políticas e do agronegócio.
O momento mais esperado da cerimônia foi o pronunciamento da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, que aproveitou o evento para destacar as prioridades do governo para o setor. A notícia da liberação de R$ 1,5 bilhão para financiar, a juros de 4,5%, a compra de máquinas agrícolas pelo Programa Moderfrota foi bastante festejada pelos presentes. Segundo ela, uma segunda parcela deste mesmo financiamento, ainda está em estudo em Brasília. Kátia também prometeu a criação de um Plano de Defesa Agropecuário e de uma Escola de Gestão Agropecuária à Distância. A ministra ainda se comprometeu com o desenvolvimento da logística, um dos principais gargalos do setor e que aumenta o custo da agricultura do país. Kátia Abreu também prometeu dar atenção especial a atividade do leite, para que o país exporte o produto em pó a mercados da Ásia. Ela ainda destacou uma mudança no marco regulatório para os agrotóxicos. Ao final, Kátia Abreu afirmou que era com alegria e satisfação que vinha até o Rio Grande para prestigiar o evento. "É o mínimo que o Governo brasileiro pode fazer por este grande evento construído pela iniciativa privada, com todos os seus parceiros", disse. Otimista, o presidente da feira e da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou a perspectiva de safra recorde de soja no Estado, cerca de 14 milhões de toneladas, e ressaltou o crescimento da feira, de 114 expositores, na primeira edição em 2000, para 530 em 2015. Mânica reafirmou ainda que a Expodireto se dá em três frentes: tecnologia, oportunidades e inovações. "Sem capacidade de competir, não há sustentabilidade", disse. Em um ano em que o custo de produção será maior, devido à inflação e aos juros altos, o presidente da feira também pediu mais atenção ao setor do agronegócio. Em seu pronunciamento, o governador José Ivo Sartori afirmou que na Expodireto é possível ver o Estado de uma sociedade que luta, que avança, que se une, que coopera, que faz acontecer e que vence. "Eu acredito muito no Rio Grande do Sul que dá certo. Estamos na terra do agronegócio. A Expodireto é uma das maiores feiras do país. Todo esse trabalho começa lá na terra com a semente. É isso que queremos plantar, uma semente de mudança, mas com cautela, com prudência, sem pirotecnia" afirmou. Segundo ele, o governo deverá apresentar, até o fim deste primeiro semestre, um plano que será elaborado em conjunto pelas secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural para o setor. "Todos sabemos o quanto orgulha Não-Me-Toque sediar uma das maiores feiras do agronegócio", ressaltou a prefeita, Teodora Lütkemeyer.
Abaixo-assinado- Minutos antes da abertura oficial, a prefeita de Não-Me-Toque entregou um abaixo-assinado com mais de 8 mil assinaturas ao governador José Ivo Sartori. O documento cobra por melhorias na ERS-142, que liga os municípios de Carazinho e Não-Me-Toque. "Essa é uma reivindicação importante para a região e não poderíamos perder a oportunidade da feira para reforçar essa demanda junto ao governo Estadual", pontuou. Presenças - A cerimônia contou com a presença dos secretários Ernani Polo (Agricultura e Pecuária), Tarcísio Minetto (Desenvolvimento Rural), Maria Helena Sartori (Gabinete de Políticas Sociais) e Wantuir Jacini (Segurança), além dos presidentes do Irga, Guinter Frantz, da Fepagro, Adoralvo Schio, e da Emater, Clair Kuhn, de prefeitos da região, vereadores e secretários municipais. Também estiveram presentes o senador Lasier Martins, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edson Brum, deputados estaduais e federais, e lideranças do agronegócio, como o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, e o presidente da Ocergs - Sescoop, Vergílio Perius. O embaixador do Zimbábue e decano dos embaixadores africanos, que representou a comitiva internacional, Thomas Sukutai Bvuma, também prestigiou evento. Visita a estandes Esbanjando carisma e afinação com o setor, a ministra visitou vários estandes no Parque da Expodireto, ao lado do governador José Ivo Sartori, do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, do vice, Enio Schroeder, e de demais autoridades. No estande da Embrapa, Kátia Abreu, prestigiou o lançamento das cultivares de trigo BRS Marcante, de cevada BRS Korbel e de centeio BRS Progresso. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, agradeceu pelo espaço aberto à pesquisa na Expodireto Cotrijal. "Muito desses trabalhos levam de sete a 15 anos para serem desenvolvidos. Pesquisas como essa permitem ao Brasil dar novos saltos, com novo material genético e novas soluções", enfatizou. Kátia Abreu complementou dizendo que o produtor rural é quem ganha com o resultado de pesquisas como a realizada pela Embrapa. Na sequência, a comitiva esteve no Pavilhão da Agricultura Familiar, que neste ano, conta com 172 expositores. Nem a ministra resistiu e foi às compras. Apesar da agenda apertada, só deixou o pavilhão depois de comprar pala em lã crua, produtos coloniais e degustar algumas das delícias expostas no local. Ela passou ainda pelos estandes do Ministério da Agricultura, do Banco do Brasil e do Banrisul.
O momento mais esperado da cerimônia foi o pronunciamento da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, que aproveitou o evento para destacar as prioridades do governo para o setor. A notícia da liberação de R$ 1,5 bilhão para financiar, a juros de 4,5%, a compra de máquinas agrícolas pelo Programa Moderfrota foi bastante festejada pelos presentes. Segundo ela, uma segunda parcela deste mesmo financiamento, ainda está em estudo em Brasília. Kátia também prometeu a criação de um Plano de Defesa Agropecuário e de uma Escola de Gestão Agropecuária à Distância. A ministra ainda se comprometeu com o desenvolvimento da logística, um dos principais gargalos do setor e que aumenta o custo da agricultura do país. Kátia Abreu também prometeu dar atenção especial a atividade do leite, para que o país exporte o produto em pó a mercados da Ásia. Ela ainda destacou uma mudança no marco regulatório para os agrotóxicos. Ao final, Kátia Abreu afirmou que era com alegria e satisfação que vinha até o Rio Grande para prestigiar o evento. "É o mínimo que o Governo brasileiro pode fazer por este grande evento construído pela iniciativa privada, com todos os seus parceiros", disse. Otimista, o presidente da feira e da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou a perspectiva de safra recorde de soja no Estado, cerca de 14 milhões de toneladas, e ressaltou o crescimento da feira, de 114 expositores, na primeira edição em 2000, para 530 em 2015. Mânica reafirmou ainda que a Expodireto se dá em três frentes: tecnologia, oportunidades e inovações. "Sem capacidade de competir, não há sustentabilidade", disse. Em um ano em que o custo de produção será maior, devido à inflação e aos juros altos, o presidente da feira também pediu mais atenção ao setor do agronegócio. Em seu pronunciamento, o governador José Ivo Sartori afirmou que na Expodireto é possível ver o Estado de uma sociedade que luta, que avança, que se une, que coopera, que faz acontecer e que vence. "Eu acredito muito no Rio Grande do Sul que dá certo. Estamos na terra do agronegócio. A Expodireto é uma das maiores feiras do país. Todo esse trabalho começa lá na terra com a semente. É isso que queremos plantar, uma semente de mudança, mas com cautela, com prudência, sem pirotecnia" afirmou. Segundo ele, o governo deverá apresentar, até o fim deste primeiro semestre, um plano que será elaborado em conjunto pelas secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural para o setor. "Todos sabemos o quanto orgulha Não-Me-Toque sediar uma das maiores feiras do agronegócio", ressaltou a prefeita, Teodora Lütkemeyer.
Abaixo-assinado- Minutos antes da abertura oficial, a prefeita de Não-Me-Toque entregou um abaixo-assinado com mais de 8 mil assinaturas ao governador José Ivo Sartori. O documento cobra por melhorias na ERS-142, que liga os municípios de Carazinho e Não-Me-Toque. "Essa é uma reivindicação importante para a região e não poderíamos perder a oportunidade da feira para reforçar essa demanda junto ao governo Estadual", pontuou. Presenças - A cerimônia contou com a presença dos secretários Ernani Polo (Agricultura e Pecuária), Tarcísio Minetto (Desenvolvimento Rural), Maria Helena Sartori (Gabinete de Políticas Sociais) e Wantuir Jacini (Segurança), além dos presidentes do Irga, Guinter Frantz, da Fepagro, Adoralvo Schio, e da Emater, Clair Kuhn, de prefeitos da região, vereadores e secretários municipais. Também estiveram presentes o senador Lasier Martins, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edson Brum, deputados estaduais e federais, e lideranças do agronegócio, como o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, e o presidente da Ocergs - Sescoop, Vergílio Perius. O embaixador do Zimbábue e decano dos embaixadores africanos, que representou a comitiva internacional, Thomas Sukutai Bvuma, também prestigiou evento. Visita a estandes Esbanjando carisma e afinação com o setor, a ministra visitou vários estandes no Parque da Expodireto, ao lado do governador José Ivo Sartori, do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, do vice, Enio Schroeder, e de demais autoridades. No estande da Embrapa, Kátia Abreu, prestigiou o lançamento das cultivares de trigo BRS Marcante, de cevada BRS Korbel e de centeio BRS Progresso. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, agradeceu pelo espaço aberto à pesquisa na Expodireto Cotrijal. "Muito desses trabalhos levam de sete a 15 anos para serem desenvolvidos. Pesquisas como essa permitem ao Brasil dar novos saltos, com novo material genético e novas soluções", enfatizou. Kátia Abreu complementou dizendo que o produtor rural é quem ganha com o resultado de pesquisas como a realizada pela Embrapa. Na sequência, a comitiva esteve no Pavilhão da Agricultura Familiar, que neste ano, conta com 172 expositores. Nem a ministra resistiu e foi às compras. Apesar da agenda apertada, só deixou o pavilhão depois de comprar pala em lã crua, produtos coloniais e degustar algumas das delícias expostas no local. Ela passou ainda pelos estandes do Ministério da Agricultura, do Banco do Brasil e do Banrisul.
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