Só atividade rentável garantirá sucessão familiar
10/03/2015
noticias
"A agroindústria é o caminho para o fortalecimento da agricultura familiar. O jovem só vai permanecer no campo se tiver uma atividade rentável que lhe garanta dignidade e qualidade de vida".
Esta foi a conclusão do 6 Seminário da Agroindústria Familiar, realizado na manhã da terça-feira, no auditório da Produção. Mais uma vez a Expodireto Cotrijal é palco de debates, focando um assunto que preocupa, há muito tempo, as entidades ligadas à agricultura, como a própria cooperativa. Autoridades políticas estaduais e municipais presentes foram unânimes em afirmar que as instituições, sindicatos e a cooperativa devem continuar fazendo um trabalho em conjunto para que a pequena propriedade rural possa encontrar em sua opção produtiva a valorização financeira necessária não só para a sua sobrevivência, mas para gerar um retorno financeiro capaz de garantir uma vida decente e confortável a todos.  No evento, promovido pela Cotrijal, Emater/RS, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Fetag/RS, Via Campesina e Fetraf-Sul, o palestrante Celito Luiz Lorenzi, teve a tarefa de mostrar que é possível em solo gaúcho, desenvolver inúmeros produtos e agregar valor aos mesmos, gerando uma boa renda."Primeiramente, falta conhecimento do que se pode fazer em uma propriedade", afirma o professor com 35 anos de experiência em escola agrícola e vice-presidente da Associação Gaúcha de Professores de Ensino de Técnico Agrícola. Ele cita também, que faltam políticas públicas e incentivos a diferentes formas de associativismo. "O jovem não vai ficar numa propriedade em que precise trabalhar muito e ganhe pouco", pondera. Um bom exemplo foi o caso do atual presidente da Emater, Clair Khun, ex-prefeito de XV de Novembro, que contou as dificuldades que sua família enfrentou para sobreviver numa área de 13 hectares. Novo foco: meninas O experiente professor sabe da responsabilidade que tem junto aos jovens que buscam uma vaga na instituição de ensino agrícola. Atual diretor da Escola Estadual de Educação Profissional de Carazinho - EEPROCAR (antigo CRES), Lorenzi aprendeu com o tempo, que é preciso conquistar também as meninas para que queiram permanecer nas propriedades. "Qual é o rapaz que vai ficar no interior, sozinho, se não puder compartilhar sua vida com a sua eleita?". Como sinal da mudança dos tempos, a escola também está aceitando meninas. "Convivendo, aprendendo lado a lado que é possível voltar ao campo, produzir, ganhar, também estamos promovendo a sucessão familiar", enfatiza. Legislação tem que mudar O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, relembrou que a Expodireto foi uma das motivadoras da criação de agroindústrias, não só em Não-Me-Toque, como em toda a região de sua abrangência. Com o surgimento do pavilhão da agroindústria, um novo espaço foi criado para a comercialização dos produtos. Nesta 16 edição, faltou espaço para tantos expositores interessados, o que mostra o sucesso alcançado. O secretário do desenvolvimento rural do Rio Grande do Sul comprovou que o pavilhão é uma vitrine da agroindústria, assim como a Expointer. O delegado do Ministério da Agricultura, Francisco Signor, falando em favor da comercialização dos produtos, enfatizou que "enquanto incentivamos a criação de agroindústrias, dificultamos, via legislação, a comercialização dos alimentos". Por isso, existe a necessidade de rever à lei.
Esta foi a conclusão do 6 Seminário da Agroindústria Familiar, realizado na manhã da terça-feira, no auditório da Produção. Mais uma vez a Expodireto Cotrijal é palco de debates, focando um assunto que preocupa, há muito tempo, as entidades ligadas à agricultura, como a própria cooperativa. Autoridades políticas estaduais e municipais presentes foram unânimes em afirmar que as instituições, sindicatos e a cooperativa devem continuar fazendo um trabalho em conjunto para que a pequena propriedade rural possa encontrar em sua opção produtiva a valorização financeira necessária não só para a sua sobrevivência, mas para gerar um retorno financeiro capaz de garantir uma vida decente e confortável a todos.  No evento, promovido pela Cotrijal, Emater/RS, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Fetag/RS, Via Campesina e Fetraf-Sul, o palestrante Celito Luiz Lorenzi, teve a tarefa de mostrar que é possível em solo gaúcho, desenvolver inúmeros produtos e agregar valor aos mesmos, gerando uma boa renda."Primeiramente, falta conhecimento do que se pode fazer em uma propriedade", afirma o professor com 35 anos de experiência em escola agrícola e vice-presidente da Associação Gaúcha de Professores de Ensino de Técnico Agrícola. Ele cita também, que faltam políticas públicas e incentivos a diferentes formas de associativismo. "O jovem não vai ficar numa propriedade em que precise trabalhar muito e ganhe pouco", pondera. Um bom exemplo foi o caso do atual presidente da Emater, Clair Khun, ex-prefeito de XV de Novembro, que contou as dificuldades que sua família enfrentou para sobreviver numa área de 13 hectares. Novo foco: meninas O experiente professor sabe da responsabilidade que tem junto aos jovens que buscam uma vaga na instituição de ensino agrícola. Atual diretor da Escola Estadual de Educação Profissional de Carazinho - EEPROCAR (antigo CRES), Lorenzi aprendeu com o tempo, que é preciso conquistar também as meninas para que queiram permanecer nas propriedades. "Qual é o rapaz que vai ficar no interior, sozinho, se não puder compartilhar sua vida com a sua eleita?". Como sinal da mudança dos tempos, a escola também está aceitando meninas. "Convivendo, aprendendo lado a lado que é possível voltar ao campo, produzir, ganhar, também estamos promovendo a sucessão familiar", enfatiza. Legislação tem que mudar O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, relembrou que a Expodireto foi uma das motivadoras da criação de agroindústrias, não só em Não-Me-Toque, como em toda a região de sua abrangência. Com o surgimento do pavilhão da agroindústria, um novo espaço foi criado para a comercialização dos produtos. Nesta 16 edição, faltou espaço para tantos expositores interessados, o que mostra o sucesso alcançado. O secretário do desenvolvimento rural do Rio Grande do Sul comprovou que o pavilhão é uma vitrine da agroindústria, assim como a Expointer. O delegado do Ministério da Agricultura, Francisco Signor, falando em favor da comercialização dos produtos, enfatizou que "enquanto incentivamos a criação de agroindústrias, dificultamos, via legislação, a comercialização dos alimentos". Por isso, existe a necessidade de rever à lei.
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