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Atualmente, doze usinas de álcool amiláceo estão em construção no RS

Durante a manhã de quarta-feira (9), foi realizado, no Auditório da Produção, o 5 Fórum Bioenergias Expodireto Cotrijal. O evento teve a participação do vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, do secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, do chefe-geral da Embrapa, Clênio Pillon, do presidente da Emater-RS/Ascar, Clair Tomé Kuhn, dentre outras autoridades. Na solenidade de abertura do Fórum, o vice-presidente da Cotrijal afirmou que a diversidade dos temas sempre foi uma preocupação nas edições da Expodireto Cotrijal. "Esta diversidade vai se juntando e nos permite troca de informações, conhecimento que gera crescimento. Este tipo de trabalho reforça cada vez a importância da nossa feira, com cada um desempenhando a sua parte e levando ao resultado positivo para todos", disse. O debate abordou os três tipos de energia renovável mais difundidos na cadeia produtiva. Segundo Valdir Pedro Zonin, o Rio Grande do Sul já começa a adotar estas fontes alternativas de energia. "Existem, hoje, doze usinas de etanol sendo construídas no Rio Grande do Sul. Além do biocombustível, o Estado mantém, também, programas na área de biogás e energia solar, todos eles já em andamento", explicou. O etanol amiláceo é obtido através do amido retirado dos vegetais e pode ser uma alternativa viável aos combustíveis derivados de petróleo. De acordo com o secretário Minetto, em abril, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo deverá lançar um programa de gestão sustentável, que abordará também a questão energética, fazendo com que o produtor possa gerar a própria energia e desta forma reduzir o custo da propriedade. "Independente da área de produção, esta é uma boa oportunidade para dinamizar o processo. É um processo importante para o desenvolvimento da agropecuária gaúcha\", analisou. Conforme dados apresentados durante o evento, cerca de 50 mil propriedades apresentam deficiência energética. "Esta carência trava o desenvolvimento. O uso destas novas fontes de energia pode amenizar o problema. Este é um trabalho que depende do esforço de muita gente, mas é a grande saída para a geração de energia no Rio Grande do Sul", explicou o diretor técnico da Emater, Nilo Moura. Outro ponto abordado no Fórum foi a parceria com o G7, grupo das principais economias do mundo, com a FAO. Esta parceria gerou um fundo de US$ 100 milhões para pesquisa na área de energia renovável nos países em desenvolvimento. "O recurso existe, mas para isso temos que apresentar projetos organizados e viáveis", disse Zonin. Fonte: Assessoria de Imprensa Expodireto Cotrijal