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Expodireto Cotrijal: Apicultura e Meliponicultura atraem público à parcela temática da Emater/RS-Ascar

Expodireto Cotrijal: Apicultura e Meliponicultura atraem público à parcela temática da Emater/RS-Ascar
06/03/2024 edição 2024

A criação de abelhas com e sem ferrão é abordada em uma das 17 parcelas temáticas da Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal e tem chamado a atenção de um grande número de visitantes. Além de ser uma alternativa de geração de renda, nutrição e agregação de valor, as atividades contribuem com a preservação da agrobiodiversidade e podem gerar momentos de lazer.

A legalização e implantação de agroindústrias também está em pauta, uma vez que o mel e seus derivados podem ser fornecidos a mercados tradicionais e institucionais, a exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Para isso, os produtores podem contar com a assessoria da Emater/RS-Ascar, executora do Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf RS), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

O manejo das abelhas, seja na apicultura ou na meliponicultora, em diferentes épocas do ano, iscas para a captura de abelhas, equipamentos para extração e processamento do mel, sanidade e alimentação artificial complementar também são abordados.

Públicos de diferentes idades também têm sido atraídos ao espaço em função da meliponicultora, que é a criação de abelhas sem ferrão. A atividade é desenvolvida por 16.209 famílias gaúchas, seja para autoconsumo, exploração comercial ou apenas com a presença de colônias nas propriedades rurais. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar.

Na prática da meliponicultura, a atividade que envolve o maior número de famílias é a coleta de mel, registrada em mais de 80% dos estabelecimentos. A produção de colmeias envolve 57% dos meliponicultores. Destacam-se também atividades como educação ambiental, polinização, coleta de própolis e paisagismo. Os resultados foram publicados na circular técnica Diagnóstico da Meliponicultura no Rio Grande do Sul, disponível no site da Seapi.

Os principais benefícios da atividade, na opinião de meliponicultures e extensionistas que responderam à pesquisa, são a contribuição dos meliponíneos na polinização de culturas e o fato de a meliponicultura ser uma prática ambientalmente sustentável e que contribui para a conservação da biodiversidade. O uso medicinal dos produtos da meliponicultura foi destacado ainda por quase 90% dos meliponicultores como um potencial.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Deise A. Froelich



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