Expodireto Cotrijal sedia fórum sobre o combate à helicoverpa

11/12/2013
noticias
O monitoramento frequente das lavouras garante a identificação precoce de pragas e facilita a definição da melhor estratégia de controle.
Passados alguns dias do término da implantação da soja na região, essa continua sendo a recomendação de técnicos e especialistas para o combate às lagartas do gênero Helicoverpa, que têm atacado a cultura no Rio Grande do Sul. Durante a 57 Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, realizada na manhã desta terça-feira (10/12) no auditório central do Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, especialistas em insetos voltaram a afirmar que não há motivo para pânico, mas os produtores precisam estar alertas e, ao constatar as pragas na lavoura, consultar o seu assistente técnico para definir o manejo. Uma realização do Canal Rural e do Sistema Farsul, com o apoio da Cotrijal, o evento reuniu cerca de 300 produtores e técnicos. O Canal Rural transmitiu a programação ao vivo, entre 10 horas e 12h20. Segundo o pesquisador Adeney de Freitas Bueno, da Embrapa Soja, o produtor não deve se precipitar e usar defensivos químicos sem uma adequada recomendação. Há muitas espécies e gêneros de lagartas nas lavouras, dentre outras pragas, e cada uma tem suas características, hábitos e respostas específicas aos diferentes grupos químicos. O diagnóstico correto possibilita que se reduza custos com a aplicação desnecessária de defensivos e se obtenha o controle eficiente das pragas. "Não se deve fazer aplicações preventivas nem utilizar inseticidas abusivamente, isso não é bom para o manejo de maneira geral", recomendou o pesquisador. "A aplicação de produtos sem haver qualquer inseto na área, e sem saber a quantidade de insetos que se tem, isso a gente precisa evitar. Além de gastar desnecessariamente, quanto mais inseticida você usar, mais intensa é a seleção de insetos resistentes". Para o professor José Roberto Salvadori, da Universidade de Passo Fundo, a identificação de lagartas grandes de Helicoverpa armigera em trigo no Estado remete à possibilidade de que ela já estava presente na soja na safra passada e durante o inverno, devido ao frio, permaneceu no solo em forma de pupa. "Vivemos um momento de muita preocupação e muitas dúvidas. Mas todo problema significa uma oportunidade para a pesquisa. O que temos de informação no momento é que seja helicoverpa, seja heliothis, o manejo é o mesmo", reforçou. O superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal, Gelson Melo de Lima, ressaltou na abertura da programação que a cooperativa está empenhada, junto com órgãos de pesquisa, em levar a melhor informação ao seu produtor, auxiliando para que ele adote a estratégia adequada. Ele destacou que o Departamento Técnico da Cotrijal está à disposição para auxiliar o produtor. O debate contou ainda com a participação do gerente de regulamentação e líder na área de manejo de insetos da Monsanto, Renato Carvalho, do gerente de Defesa Vegetal da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, José Cândido Motta, e do diretor financeiro da Farsul, Jorge Rodrigues. No Jornal da Cotrijal de novembro, há um encarte com as principais informações sobre a lagarta Helicoverpa armigera e o Programa Monitora, desenvolvido pela cooperativa para prover informações técnicas, monitoramento e recomendações para os produtores assistidos pela Cotrijal, sobre pragas de difícil controle, entre elas, a helicoverpa. Através desse programa, que tem colo slogan "Sua lavoura sob controle", a cooperativa fornece aos seus associados um serviço diferenciado e de alto valor agregado, oportuno para a tomada de decisão relacionada ao manejo e controle dessa lagarta e das demais pragas que representam risco de dano. As informações geradas através do programa são levadas ao produtor através de vários meios. Além do contato direto dos técnicos da cooperativa com o produtor, a comunicação se dá através do Jornal da Cotrijal, dos programas de rádio que a cooperativa mantém em duas emissoras da região, do site da cooperativa e de um programa de TV.
Passados alguns dias do término da implantação da soja na região, essa continua sendo a recomendação de técnicos e especialistas para o combate às lagartas do gênero Helicoverpa, que têm atacado a cultura no Rio Grande do Sul. Durante a 57 Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, realizada na manhã desta terça-feira (10/12) no auditório central do Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, especialistas em insetos voltaram a afirmar que não há motivo para pânico, mas os produtores precisam estar alertas e, ao constatar as pragas na lavoura, consultar o seu assistente técnico para definir o manejo. Uma realização do Canal Rural e do Sistema Farsul, com o apoio da Cotrijal, o evento reuniu cerca de 300 produtores e técnicos. O Canal Rural transmitiu a programação ao vivo, entre 10 horas e 12h20. Segundo o pesquisador Adeney de Freitas Bueno, da Embrapa Soja, o produtor não deve se precipitar e usar defensivos químicos sem uma adequada recomendação. Há muitas espécies e gêneros de lagartas nas lavouras, dentre outras pragas, e cada uma tem suas características, hábitos e respostas específicas aos diferentes grupos químicos. O diagnóstico correto possibilita que se reduza custos com a aplicação desnecessária de defensivos e se obtenha o controle eficiente das pragas. "Não se deve fazer aplicações preventivas nem utilizar inseticidas abusivamente, isso não é bom para o manejo de maneira geral", recomendou o pesquisador. "A aplicação de produtos sem haver qualquer inseto na área, e sem saber a quantidade de insetos que se tem, isso a gente precisa evitar. Além de gastar desnecessariamente, quanto mais inseticida você usar, mais intensa é a seleção de insetos resistentes". Para o professor José Roberto Salvadori, da Universidade de Passo Fundo, a identificação de lagartas grandes de Helicoverpa armigera em trigo no Estado remete à possibilidade de que ela já estava presente na soja na safra passada e durante o inverno, devido ao frio, permaneceu no solo em forma de pupa. "Vivemos um momento de muita preocupação e muitas dúvidas. Mas todo problema significa uma oportunidade para a pesquisa. O que temos de informação no momento é que seja helicoverpa, seja heliothis, o manejo é o mesmo", reforçou. O superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal, Gelson Melo de Lima, ressaltou na abertura da programação que a cooperativa está empenhada, junto com órgãos de pesquisa, em levar a melhor informação ao seu produtor, auxiliando para que ele adote a estratégia adequada. Ele destacou que o Departamento Técnico da Cotrijal está à disposição para auxiliar o produtor. O debate contou ainda com a participação do gerente de regulamentação e líder na área de manejo de insetos da Monsanto, Renato Carvalho, do gerente de Defesa Vegetal da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, José Cândido Motta, e do diretor financeiro da Farsul, Jorge Rodrigues. No Jornal da Cotrijal de novembro, há um encarte com as principais informações sobre a lagarta Helicoverpa armigera e o Programa Monitora, desenvolvido pela cooperativa para prover informações técnicas, monitoramento e recomendações para os produtores assistidos pela Cotrijal, sobre pragas de difícil controle, entre elas, a helicoverpa. Através desse programa, que tem colo slogan "Sua lavoura sob controle", a cooperativa fornece aos seus associados um serviço diferenciado e de alto valor agregado, oportuno para a tomada de decisão relacionada ao manejo e controle dessa lagarta e das demais pragas que representam risco de dano. As informações geradas através do programa são levadas ao produtor através de vários meios. Além do contato direto dos técnicos da cooperativa com o produtor, a comunicação se dá através do Jornal da Cotrijal, dos programas de rádio que a cooperativa mantém em duas emissoras da região, do site da cooperativa e de um programa de TV.
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